sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Conversas finadas, um bom papo e nada mais.
Estavamos todos na minha sala, bebericando alguma coisa, calados, enquanto nada de real acontecia. Brindavamos aquela noite a momentos passados, que tivemos e que agora não passam de historias - bem contadas por sinal. Coisas da infancia, adolescencia, sexuais, ou mortes indivuduais. Nunca morriamos juntos.
Conheci uma garota e ela ja me conhecia, só nao me pergunte de onde. Mas se eu me apresentei, não sei como diabos esqueci o rosto dela, mas esqueci. Ela era exatamente como se deve ser. Linda como neve, branca, assim como Audrey Hepburn. Estava sentada entre um casal de amigos meus e dela. Só não entendi bem o motivo de ela estar ali e aqui em minha casa, mas gostei mesmo assim. Senti vergonha em um determinado momento, emq ue vi que ela de relançe me olhava. Mas depois impus novamente minha enganosa e erronea posição de durão, olhando-a bem nos olhos, sempre que possivel. Creio ter visto nela, um sentimento que não havia jamais visto, muito menos sentido. Pensei ser como homem para ela e na verdade eu era. Ela usava um lindo par de seios, que deixavam sua fisionomia expressiva. Eram realmente lindos peitos, fartos, sedentos pela boca mais proxima e sortuda daquela noite. E imaginei ser eu esse cara. Começou então algo novo no radio, boa musica. Doors. Então as portas realmente se abriram:
- Gosta disso, benzinho? questionei-a.
- Sim, isso realmente me atrai. Gosta?
- Sim, sim, sem duvidas, me atrei muito. Respondo fixando seus seios.
- Nossa, voce não lembra mesmo de mim?
- Lembro. voce estava lá. entorno minha bebida.
- Onde?
- Meus sonhos.
Isso foi mais que suficiente para que ela caisse na gargalhada com aquele sorriso divino.
- Voce tem um belo sorriso - digo.
- E voce sabe como agradar uma mulher.
- Com palavras?
- E olhares!
Silenciamos por alguns minutos e só nos olhamos, por minutos tambem. Não era visivel a minha calma, porque ela simplesmente não existia. Eu precisava beija-la. Precisava daquilo como de mim mesmo, preciso. Ela me contou o que fazia:
- Eu danço em uma casa de streaper, mas não saio com os caras.
Não qualquer um, pensei. Aquilo me deixou ainda mais louco. Ela meiga, com um rosto que poucas tem e linda, era dançarina, streaper. "Não é de la que a conheço?" pensei.
- Voce deve fazer sucesso com os caras.
- Até que sim.
De subito, a beijei e ela não ofereceu resistencia.Foi o melhor beija da minha vida, daquela noite, se é que tive uma. Nos beijamos longamente e então perguntei-a se não queria ir até meu quarto.
- Talvez, mas não agora.
Crueldade nata. Agarrei-a pelo braço, como sabia que ela queria ser agarrada e falei ao pé do seu ouvido:
- Conversa finada! Eu sei que voce tá louca por isso, tanto quanto eu.
Então todos foram embora, com exceção dela, que levou o jogo a serio demais. Quando vai? se vai. Mas o intrigante é que eu a amo. Se amo como deveria não sei, mas ela tem um otimo balançar de rabo e que peitos.
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8 comentários:
Gostoso de ler; contada do seu jeito, também tive aqui minhas vontades de beijá-la...
Sortudo o cara (você?), de certa forma.
café,
tem um tempo que não venho! perdi um monte de coisas mas a sua escrita continua na melhor das formas.
o que mais gosto em seus contos é a forma como você monta as imagens. acho que já te disse, se disse digo de novo, você deveria fazer cinema, roteiros, montagem de cenas, criação de personagens, deveria,
seu talento é grande.
quanto ao conto,
a união de emoções elevadas, sentimentos românticos com os instintos mais primitivos é uma fórmula que você domina como poucos escritores, eu gosto demais.
li os outros post desde a última vez que vim, gostei muito, de tudo.
grande abraço.
amigo café,
não suma!
abraços!
hahahahaha, o famoso "charme" das mulheres... tem que ter.
Simples. Gostei!
amei o teu blog
segui o meu ai pf
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obg!!!
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