Ela sugava-lhe os bagos de maneira a chegar a doer.
Uma dor de prazer.
Dor inigualavel essa.
Com mãos tenras e sacanas,
alisava-lhe o membro ereto,
principalmente na sua cabeça,
sedenta.
Ela penetra-lhe o olhar, como sendo ela a encarnação
do demonio. E que demonio.
No alto de seus cabelos negros
e sua pele macia e branca,
seus olhos malhandros,
convidativos, e seus peitos.
Peitos fartos de anjo.
Se anjo tem peitos não sei.
Mas ela os tinha e confundia-lhe a cabeça.
Ele desistira ali
de qualquer tentativa erronea de
absolvição.
Sabia que a teia o pegara.
Pegara de jeito, a teia.
A aranha nociva e todo seu veneno.
Ele se debatia, de puro tesao,
se debatia e gemia.
Degladiava o pau contra aquela boca.
Ela adorava, e chupava-lhe
como se não ouvesse ali, mais nada.
Não havia.
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