
Um sentimento saudosista é o que invade meu peito e crava feridas incuráveis. 'Vivo' em uma época que não me pertence e me desacata. Não por poucos anos, são muitos que me diferenciam. Os botecos não são mais os mesmos. Não se ouve mais o que realmente é música, não se fala mais em vida, nas garotas passando nas ruas. O 'bicho tecnológico' é, ao mesmo tempo, vilão e herói. Matou os anos dourados, em que sorrir, era uma mesa de bar com cerveja, amigos e Adoniran na vitrola. Mas recupera também o espírito perdidos dos jovens, como eu e você. Nos abre um mundo que não pudemos viver. Mas que se foda esse monstro pecaminoso. Quero um morro com samba, cartola ou Chico de preferência, quero o sangue gelado em meu copo/corpo. Uma bossa pra ludibriar minhas esperanças e uma garota em meu colo, esfregando-se de amor.
A cor da esperança - Cartola.
'Amanhã, a tristeza vai transformar-se em alegria, e o sol vai brilhar no céu de um novo dia, vamos sair pelas ruas, pelas ruas da cidade, peito aberto, cara ao sol da felicidade. E no canto de amor assim, sempre vão surgir em mim, novas fantasias, sinto vibrando no ar, e sei que não é vã, a cor da esperança, a esperança do amanhã'
Um comentário:
porra rei, sei nem o que dizer.
sou fã disso aqui, namoral!
esse, sem dúvidas, é um dos seus melhores posts já colocados aqui.
tava falando disso dias atrás.
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