
Eles são dois corpos aleatórios. Um busca felicidade e o outro parece esbanjá-la, pelo 'um'. Um apaixonado pelas coisas da vida, vive o outro. O outro inconseqüente brinca seu amor com liberdade. Um pega o outro pelo braço e a este, desfere palavras de amor. Um sente tudo que o outro sente. O outro sente muito, as vezes. Os dois morrem ao dormir. E morrem com sorriso estampado em suas camisetas. Um adora cerveja, o outro gin. Um precisa do outro para tudo. O outro é tudo que o 'um' precisa. O sexo dos dois é exuberante e gostoso. O sexo dos dois nunca pode esperar. Eles são seus próprios sexos. Um não tem sexualidade e o outro é o seu contrario ‘igualativo’. Um respira o ar que tem. O outro é o que inspira 'um'. E sempre vão ser unha, conhaque e tesão. Um deseja o outro e o outro não existe sem o 'um'. Os corpos se vingam da opressão do pudor e se jogam na cama. Um faz o outro gozar com sua língua em seu fervor. As roupas já não existem mais. Nunca existiram/ão, na verdade. Um analisa o orgasmo do outro. O outro grita insanamente o ardor de 'um'. Os dois trepam e se estrepam de saudade. Gozam mais e mais e mais e muito mais gostoso. No final, um deita no peito do outro e saboreia o gosto que uns e outros as vezes desconhecem.

5 comentários:
mas uma vez, sem o que dizer.
quando crescer, quero ser que nem você.
uma confissão:
eu sou "o outro".
;*
e ah, usei suas palavras no meu post.
podia?
também, quem manda usar as palavras certas, nas horas incertas?
Eu gozo com café no sangue...e não me arrependo...
Posso aquecer minha página? Gostaria de colocar seu blog.
http://hidradissoluta.blogspot.com/
Abraços
Luciana
puta.. puta merda..
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