sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sexo em qualquer lingua, é sempre sexo!


Se Paris é luz, meu quarto é sexo.

Não, esse nao é mais um conto de sexo. É sobre o sexo. Sexo devasso, sexo escravo, sexo de alforria, sexo sagaz, sexo austero, sexo promiscuo, sexo libidinoso. Sexo.
Andei 'hesitoso' pelos cantos a pensar, se deveria ou nao falar de sexo em linhas. Seria uma coisa banal, inutil, monotona. Mas martelos na minha cabeça parecem peitos pulando no ato. Porque reprimir pensamentos devassos de minha cabeça e corpo?

Andei 'hesitoso' pelos cantos a pensar, se sexo seria a melhor palavra para ato tão gostoso e petulante, na vida de alguem, ou ninguem.

Sexo lembra nexo, que retrata ligação.
Sexo lembra avesso, que ostenta o outro.
Sexo lembra resto, que contraria tudo.
Sexo lembra sexo, que excita quaisquer.
Então palavra melhor, nem saudade! Nunca, em lugar algum, o sexo deixará de lado o governo de nossas vidas.

Pegar leve é sombra e agua fresca. Sexo é calmante natural e nem um pouco fugaz.

Um comentário:

LNabuco disse...

Sensacional!

O sexo falado de forma natural...me senti deslizando dentro desse quarto exalante e natural...
Tão bom e fundamental poder dizer e escrever o que nos envolve.

Uma música...