
Caro amigo, de data definida e noitadas sujas, peço-te em linhas entre-cortadas, que perdoe esse seu velho e sacana amigo, que não te poupa as vezes da soberba de meus olhos. Não faço por mau, juro-te. Acredito até que te agrado por vezes, com o bom gosto dos botecos que desbravo. Sei que vives como eu, solitario e sempre embreagado, mas não posso garantir-lhe companhia mais surreal e agradavel que esses tragos que te ofereço. Este não é um simples pedido formal. Trata-se de um formal perdido na tremenda e mediocre informalidade da embreagues. Muitas vezes voce e eu ouvimos pelas ruas dizeres do tipo, 'alcool pode matar', ou 'beber é perigoso demais' e etc., mas não me privo, muito menos a você, de tolices populares baseadas em estudos de medicos que não dispensam uma boa dose de uísque. Pois bem, meu amigo, temos juntos ainda, alguns anos de vida e outros de bordeis a visitar, mas sei que um dia vamos nos abandonar, porque ate os canalhas envelhecem.
2 comentários:
e o que é que eu digo de você?
NÃO SEI!
só sei que café no sangue cura!
e alcool no fígado conforta.
A sobriedade é chata! A sobriedade é sensata e dispõe de cordas grossas para nos amarrar...
Gotas de delírio no sangue...Cura?
Cura a retidão,velha senhora amarga,sem vida,sem humor,sem música,sem prazer!
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