sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Da janela do inferno ...
Escrevo minhas ideias em linhas, partilhadas com quem me agrado. Escrevo minhas ideias para deleite de quem me agrado. Não espero ser aceito. Não decido se voce vai gostar ou não, aceitar ou não, entender ou não. Nem em meus devaneios mais sinceros conseguiria tal coisa. Nesse ascento de onibus que me encontro agora, me deparo com pessoas diversas. Senhoras, senhores, crianças, bebados, prostitutas, novos rostos e outros não tão novos assim. Alguns conheço e reconheço, sem nunca ter visto na vida. Vejo valas, curvas e recusas, porens e saidas. Nada mais importa agora, apenas rostos secretos e desconfiados e os carros loucos la fora, que parecem nao saber o que fazer! Placas de vende-se em portas, lixeiras cheias de merda - vazias - garotas semi-nuas em suas casas, nos seus quintais colocando a roupa no varal. Vejo a sujeira do mundo e das pessoas e dos cachorros, eu vejo o desprezo. Anuncios de cerveja barata e gelada, de costureiras, manicures e cigarro, mas eu não fumo.
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2 comentários:
seu post sempre brilhante!
No meio de tanto caos, aindqa bem que conseguimos ver além.
O que interessa é visão ilimnitada, pena não ser todo mundo que a tem.
;*
ps:
sou uma admiradora de conhecidos estranhos..adoro olhar e reparar nas pessoas que possivelmente nunca mais verei.
Prefiro concordar com voce desta vez.
Muito bom
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